E o senador Garibaldi Filho, que tem andado para lá e para cá com a democrata-governadorável Rosalba Ciarlini, disse que a decisão do PMDB, além de consultas às bases, passará por uma longa conversa entre ele, e o deputado-líder Henrique Alves.
Thaisa Galvão – Senador, mas o senhor continua demonstrando simpatia à senadora Rosalba Ciarlini, pois continua andando pelo interior com ela.
Garibaldi Filho – Não havendo definição ainda, a gente é sempre levado a se encontrar com pessoas que tem muito contato. Vejo isso como uma coisa natural, até porque ela é senadora como eu, e a gente conversa sobre os mesmos assuntos. E cada um tem sua simpatia, uns por Rosalba, outros por Robinson, por João Maia, por Carlos Eduardo...
Thaisa – Senador, caso o PMDB, com o aval do senhor, decida permanecer na base governista...vai ser difícil para o senhor subir num palanque de oposição à senadora Rosalba? O senhor já pensou sobre isso?
Garibaldi – Isso a gente só tem que pensar mais adiante. Cada dia com sua agonia...não tem um ditado que diz isso?
Thaisa – Mas o senhor não avalia que pode estar fortalecendo uma candidata que ali na frente poderá ser sua adversária?
Garibaldi – Mas não estamos em campanha ainda, são eventos apenas.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Garibaldi considera "precipitadíssimo" falar em seu nome como sucessor de Sarney
Na conversa rápida, pelo telefone, com o senador Garibaldi Filho, agora há pouco, falamos sobre a crise no Senado.
Questão que a imprensa nacional tem apontado o nome do senador potiguar como provável sucessor de José Sarney na presidência do Senado.
Thaisa Galvão – O que o senhor diz sobre isso, senador?
Garibaldi Filho – Considero precipitadíssimo. Quem alimenta uma coisa dessas se expõe até ao ridículo, parece que está querendo, de qualquer jeito, diante de uma crise que considero muito grave. E o presidente Sarney não manifestou, em hora nenhuma, que deixará o cargo; ele não formulou nada sobre o assunto. Mas tudo é muito grave.
Thaisa – Se o senhor tivesse no lugar dele, se fosse o senhor ainda presidente do Senado, que decisão tomaria?
Garibaldi – (risos) Eu já respondi isso na TV e quase me matam. (Garibaldi declarou que, se fosse ele, se afastaria). Mas eu falei uma posição minha, pessoal, se fosse eu, não declarei o que achava que Sarney teria que fazer. Entenderam que eu estava dizendo o que Sarney teria que fazer. Agora eu não agüentaria não.
Questão que a imprensa nacional tem apontado o nome do senador potiguar como provável sucessor de José Sarney na presidência do Senado.
Thaisa Galvão – O que o senhor diz sobre isso, senador?
Garibaldi Filho – Considero precipitadíssimo. Quem alimenta uma coisa dessas se expõe até ao ridículo, parece que está querendo, de qualquer jeito, diante de uma crise que considero muito grave. E o presidente Sarney não manifestou, em hora nenhuma, que deixará o cargo; ele não formulou nada sobre o assunto. Mas tudo é muito grave.
Thaisa – Se o senhor tivesse no lugar dele, se fosse o senhor ainda presidente do Senado, que decisão tomaria?
Garibaldi – (risos) Eu já respondi isso na TV e quase me matam. (Garibaldi declarou que, se fosse ele, se afastaria). Mas eu falei uma posição minha, pessoal, se fosse eu, não declarei o que achava que Sarney teria que fazer. Entenderam que eu estava dizendo o que Sarney teria que fazer. Agora eu não agüentaria não.
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