Os bancários de São Paulo, Osasco e região decidiram aceitar a proposta
das instituições financeiras de reajuste de 8% nos salários --1,82% de
ganho real acima da inflação.
Com isso, os trabalhadores voltarão ao trabalho a partir de
segunda-feira. Pelo acordo, os bancários grevistas vão trabalhar uma
hora a mais por dia até 15 de dezembro.
Em São Paulo, os últimos a aprovar a proposta foram os bancários da Caixa Econômica Federal.
A decisão foi aprovada em assembleia no início da noite de hoje em São
Paulo. A greve dos bancários durou 23 dias na região metropolitana de
São Paulo. Foi a maior paralisação desde 2004, quando a categoria parou
por 30 dias.
"Foi uma negociação difícil, mas que teve um bom desfecho. Quando
começamos a negociar, os bancos falavam em aumento real zero; acabamos
com 1,82%, que é um percentual acima da média da maioria das
categorias", disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos
Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
PORTO ALEGRE REJEITA
Os bancários de Porto Alegre rejeitaram a proposta e farão nova assembleia na segunda.
Os funcionários do Rio de Janeiro e de Pernambuco também decidem hoje se
voltam ao trabalho. Nos demais Estados, a decisão deve tomada em
assembleias no início da próxima semana.
O piso dos bancários terá aumento de 8,5% (ganho real de 2,29%). Também
foi acertado aumento de 10% sobre a parcela fixa da PLR (Participação
nos Lucros e Resultados) e uma elevação de 2% para 2,2% no percentual de
lucro que deve ser distribuído pelos bancos.
A inflação no período foi de 6,07%.
O salário médio da categoria é de R$ 4.740, e o piso salarial é de R$
1.519. A PLR (participação nos lucros e resultados) paga aos caixas de
bancos, segundo informou a Fenaban (sindicato patronal), varia entre 3,5
e 4 salários adicionais.
No início da campanha salarial, a categoria pediu 11,93% de reajuste, o
que incluía 5% de aumento real, além de um valor maior para a PLR.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Mais de 2.000 políticos eleitos receberam o Bolsa Família ilegalmente
Mais de 2.000 prefeitos e vereadores eleitos no ano passado receberam,
até o início deste ano, recursos do programa Bolsa Família do governo
federal.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome identificou 2.168 beneficiários que continuaram recebendo o dinheiro do programa apesar de terem sido eleitos para prefeituras e Câmaras Municipais.
A legislação brasileira veda políticos eleitos de receberem o benefício, mas determina que os próprios políticos acusem o fato de serem beneficiários do programa --o que na prática permite que muitos continuem a receber o dinheiro.
O governo encontrou as ilegalidades ao cruzar dados do ministério com do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A operação, realizada em fevereiro deste ano, encontrou inicialmente 2.272 eleitos que poderiam se enquadrar na situação ilegal. Após um pente-fino, com o envio de questionários às prefeituras, o ministério chegou ao número de 2.168 confirmados como políticos eleitos que são beneficiários do principal programa de transferência de renda do governo federal.
Todos tiveram os benefícios cancelados. Os outros 104, que chegaram a ter os pagamentos suspensos, tiveram os valores desbloqueados.
A lei 10.836/2004 obriga os beneficiários que tenham "dolosamente" prestado informações falsas para permanecerem no programa Bolsa Família devem ressarcir os cofres públicos o valor recebido irregularmente. O ressarcimento, segundo a lei, deve ser atualizado com base no IPCA. O ministério não informou se os políticos que receberam o dinheiro irregularmente fizeram o ressarcimento.
IRREGULARIDADES
Nas eleições de 2004 e 2006, o TCU (Tribunal de Contas da União) cruzou a lista de beneficiários do Bolsa Família com a relação de políticos eleitos e seus suplentes. Na época, o cruzamento revelou a existência de 20.601 políticos que recebiam o Bolsa Família, a maioria deles na categoria dos extremamente pobres. Na folha de pagamentos de um mês, fevereiro de 2008, os políticos receberam R$ 1,6 milhão.
No cruzamento, o tribunal identificou 1,1 milhão de famílias com indícios de renda acima do permitido. Elas receberam mais de R$ 65 milhões na folha de fevereiro de 2008. Consideradas só as entrevistadas em 2007, o TCU identificou mais de 195 mil com indícios de omissão de renda.
O cruzamento com o Sisobi (Sistema Informatizado de Controle de Óbitos) revelou a presença de quase 300 mil mortos. Na folha de fevereiro de 2008, foram identificados 3.791 benefícios pagos a famílias com pessoas mortas.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome identificou 2.168 beneficiários que continuaram recebendo o dinheiro do programa apesar de terem sido eleitos para prefeituras e Câmaras Municipais.
A legislação brasileira veda políticos eleitos de receberem o benefício, mas determina que os próprios políticos acusem o fato de serem beneficiários do programa --o que na prática permite que muitos continuem a receber o dinheiro.
O governo encontrou as ilegalidades ao cruzar dados do ministério com do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A operação, realizada em fevereiro deste ano, encontrou inicialmente 2.272 eleitos que poderiam se enquadrar na situação ilegal. Após um pente-fino, com o envio de questionários às prefeituras, o ministério chegou ao número de 2.168 confirmados como políticos eleitos que são beneficiários do principal programa de transferência de renda do governo federal.
Todos tiveram os benefícios cancelados. Os outros 104, que chegaram a ter os pagamentos suspensos, tiveram os valores desbloqueados.
A lei 10.836/2004 obriga os beneficiários que tenham "dolosamente" prestado informações falsas para permanecerem no programa Bolsa Família devem ressarcir os cofres públicos o valor recebido irregularmente. O ressarcimento, segundo a lei, deve ser atualizado com base no IPCA. O ministério não informou se os políticos que receberam o dinheiro irregularmente fizeram o ressarcimento.
IRREGULARIDADES
Nas eleições de 2004 e 2006, o TCU (Tribunal de Contas da União) cruzou a lista de beneficiários do Bolsa Família com a relação de políticos eleitos e seus suplentes. Na época, o cruzamento revelou a existência de 20.601 políticos que recebiam o Bolsa Família, a maioria deles na categoria dos extremamente pobres. Na folha de pagamentos de um mês, fevereiro de 2008, os políticos receberam R$ 1,6 milhão.
No cruzamento, o tribunal identificou 1,1 milhão de famílias com indícios de renda acima do permitido. Elas receberam mais de R$ 65 milhões na folha de fevereiro de 2008. Consideradas só as entrevistadas em 2007, o TCU identificou mais de 195 mil com indícios de omissão de renda.
O cruzamento com o Sisobi (Sistema Informatizado de Controle de Óbitos) revelou a presença de quase 300 mil mortos. Na folha de fevereiro de 2008, foram identificados 3.791 benefícios pagos a famílias com pessoas mortas.
Pôla Pinto será homenageado no 3º Seminário Legislativo que será realizado em Senador Georgino Avelino
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras
na Agricultura Familiar e vice-prefeito de Messias Targino, Pôla Pinto será um
dos homenageados no 3º Seminário Legislativo
Municipal que será realizado neste sábado(12) no município de Senador
Georgino Avelino.
Além de Pôla Pinto,quatorze
outras personalidades serão também homenageadas, entre eles , o medico psiquiatra
Epitácio Andrade Filho.
Também durante o evento serão
realizados palestras voltadas para os
participantes, por Petrúcio Ferreira Lima e Glaudemberg Dantas.
RAIMUNDO CANUTO DE BRITO VISITA REGIÕES DA FETRAF-RN
Nos dias 08 e 09 de Outubro o
Dirigente Sindical FETRAFIANO e Cooperativista, Raimundo Canuto estive
participando de Reuniões das Regionais da FETRAF-RN.
Dia 08 a Reunião aconteceu na cidade de
Pureza na Região do Mato Grande onde estiveram presentes oito municípios,
Pureza, Touros, Pedra Grande, Bento Fernandes, São Miguel do Gostoso, Caiçara do
Norte, Janduís, Angicos e Ceará Mirim. No dia 09 a Reunião aconteceu em São
Paulo do Potengi com a presença de dez municípios daquela regional, sendo
Riachuelo, São Pedro, Barcelona, Ielmo Marinho, Santa Maria, São Paulo do Potengi,
Lagoa de Velhos, Bom Jesus, Rui Barbosa, São Tomé e Janduís.
Essa Rodada de Reuniões continuará até o próximo mês de Novembro, com a pauta
que consta:
Organização e fortalecimento das
regionais; Fundação de Novos Sindicatos; Processo de Formação de Lideranças dos
Movimentos Sindicais, Sociais e Cooperativistas; Auto Sustentação do Movimento
Sindical através do Sistema de Aposentadoria Rural; Contribuições e Repasses
dos Sindicatos e Federações como também de Associados ao Sindicato.
Além de outros pontos de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras da
Agricultura Familiar.Disse o Sindicalista Raimundo
Canuto de Brito.
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