quarta-feira, 17 de abril de 2013

Emprego formal mantém tendência de crescimento em março com geração de 112.450 vagas


Dados do Caged mostram continuidade do processo de reação do mercado de trabalho verificado no mês anterior
Brasília, 17/04/2013 – Os dados apresentados nesta quarta-feira (17) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, demonstram que o mercado formal de trabalho no país gerou em março 112.450 vagas, um crescimento de 0,28% em relação ao mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sendo o melhor resultado dos últimos 3 anos para o mês e o melhor mês de março na série histórica do cadastro.
xcoletica  03_menor_15.jpgPara o ministro os dados apontam para uma continuidade do processo de reação do mercado de trabalho brasileiro. “Tivemos expansão de 2,83% no
número de empregos celetistas do País nos últimos 12 meses, o que equivale a geração de mais de 1 milhão de vagas nos vários setores da economia”, afirmou.
O ministro comemorou o crescimento do emprego nos vários setores, com destaque para o setor de serviços, que gerou no mês 61.349 mil vagas.
Segundo o Cadastro, no acumulado do ano o emprego cresceu 0,77%, um acréscimo de 306.068 novos postos de trabalho e nos últimos 12 meses alcançou 1.097.338 novas vagas, uma expansão de 2,83% no número de empregos celetista no país. Os dados também mostram que seis dos oito setores apresentaram elevação do emprego.
A maior geração foi verificada no setor de serviços com 61.349 (+0,38%), acompanhada da indústria, com 25.790 (+0,31%), da construção civil que gerou 19.709 (+0,62), da administração pública com 6.566 (+0,74%), do comércio com 3.160 (+0,04%) e da extrativa mineral que gerou 645 (+0,29%). A agricultura, por razões sazonais, apresentou um saldo negativo com 4.434 postos (-0,28%). O saldo dos serviços industriais de utilidade pública também foi negativo de 335 postos (-0,09%).
Expansão - Em termos geográficos a expansão foi verificada em praticamente todas as regiões, com destaque para o sudeste com criação de 83.451 empregos (+0,39) e Sul com 53.535 novas vagas (0,75%), o segundo melhor resultado para o período. A única exceção foi a região Nordeste, com queda de 35.620 postos de trabalho (-0,56%) por conta da sazonalidade do setor sucroalcooleiro no período.
O crescimento do emprego foi verificado em 18 estados brasileiros, com destaque para o estado de São Paulo, gerador de 46.320 postos de trabalho (+37%), Rio Grande do Sul, com 28.104 (+1,07%), Minas Gerais com 19.592 vagas (+0,47%) e Paraná com 17.448 (+0,67%). Influenciados pela sazonalidade do setor sucroalcooleiro, seis estados do Nordeste apresentaram queda de emprego. Houve queda também em Roraima e Acre e no centro-oeste, apenas o Mato Grosso perdeu postos de trabalho.

Governo do RN distribuirá 12 mil toneladas de milho para agricultores


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), adquiriu nesta quarta-feira (17) 12 mil toneladas de milho a granel que serão distribuídas para o Rio Grande do Norte e repassadas aos agricultores que sofrem com os efeitos da seca no estado. Os grãos devem aportar na Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) no próximo dia 10 de maio e serão utilizados para a alimentação de animais.
A logística para a distribuição do milho será feita pelo Governo do RN e, segundo detalhou o assessor técnico da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Tarcísio Bezerra, será realizada uma operação para depuração e filtragem dos agricultores cadastrados na Conab, Idiarn e fornecedores do Programa do Leite. A ação tem o objetivo de identificar quais regiões apresentam maior carência de milho para uma partilha geográfica mais justa.
Além das 12 mil toneladas, serão repassadas ao RN outras 6 mil toneladas de milho ensacado, conforme afirmou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller. “Do último ano para cá, já foram distribuídas para o RN mais de 300 mil toneladas de milho e nos últimos meses isso foi acelerado. As 12 mil toneladas que estão chegando, somadas as outras 6 mil toneladas, foram demandas do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Agora, nós precisamos garantir, em conjunto com o Governo do RN, que esse milho chegue a outra ponta”.

Orçamento do Governo para 2014 prevê salário mínimo de 719,48

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do governo prevê para o salário mínimo o valor de R$ 719,48, em 2014. Igualmente, indica crescimento real de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 4,5% para o Índice de Preços do Consumidor Acumulado (IPCA). O documento prevê taxa  Selic de 7,25% em dezembro de 2014. O projeto da LDO estima crescimento real de 3,5% para o PIB neste ano. Em 2015, a estimativa é de 5% de alta e, para 2016, foi fixada previsão de 4,5% de elevação para o PIB.

Ainda para 2013, a estimativa é que o IPCA fique em 5,20%, passando para o centro da meta de 4,5% nos próximos três anos. A taxa Selic apresentada é de 7,25% em dezembro deste ano. A previsão para a dívida líquida do setor público é de 33,4% do PIB neste ano. Já para o ano que vem, a previsão para a dívida líquida alcança é de 30,9% do PIB.

O projeto, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, apresenta uma estimativa do IGP-DI acumulado de 5% em 2014. A taxa de câmbio média indicada no mesmo documento é de R$ 2,04. Para a massa salarial média, a indicação é que seja 12,34% maior em 2014 ante 2013.

Para evitar o que ocorreu nos últimos anos, quando o governo teve que fazer um esforço fiscal maior para cobrir a meta de superávit de Estados e Municípios, o projeto do orçamento de 2014 tira a obrigação legal do governo federal de compensar os resultados dos entes da federação. O documento indica meta de superávit primário de 3,10% do PIB (ou R$ 167,4 bilhões) para o próximo ano.

Fernando Mineiro: "Existe outra seca, a estiagem da administração."



O deputado Fernando Mineiro (PT) chamou atenção para o problema do abastecimento de água para consumo humano do Rio Grande do Norte e solicitou ao Governo do Estado a criação de um sistema integrado de recursos hídricos. 

Segundo ele, muito tem se falado sobre os efeitos da seca, sobre a situação do gado e as dívidas dos produtores, mas é preciso observar as questões do abastecimento de água. "Todas essas questões são muito graves. Mas o abastecimento de água para o consumo humano está entrando em colapso", afirmou.

Segundo Mineiro, a Companhia de Água e Esgotos do RN (Caern) opera em 154 municípios, e em outros 13 existe o sistema próprio de abastecimento. "Teoricamente, a Caern atinge uma população de 2.878 milhões. No entanto, na realidade, essa água não está sendo levada a todas essas pessoas. O sistema autônomo abastece cerca de 290 mil pessoas. Precisamos de um sistema integrado de recursos hídricos, pois hoje ele só existe no papel", declarou.

Para Fernando Mineiro, a seca agravou a situação do abastecimento, no entanto, ele acredita que o colapso se deu por má gestão. "Existe outra seca, a estiagem da administração", afirmou ele, se referindo a falta de projetos do Governo para combater a seca. 

"Fiquei sabendo que existem recursos no Governo para serem usados no enfrentamento da seca e não foram utilizados. Ou o Estado determina uma ação conjunta e decide quem vai coordenar, ou a situação não irá melhorar", reforçou.

Defesa do Governo 

O líder do Governo na Casa, o deputado Getúlio Rego (DEM), afirmou que, da parte da governadora Rosalba Ciarlini há um empenho para tentar solucionar os problemas da seca. 

"O Estado está abalado pelo destroço da economia rural, não há produtividade agrícola, nosso rebanho está sendo dizimado. Mas eu tenho testemunhado distribuição de ração para os pequenos produtores, por parte do Governo. Há uma vertente de uma nova negociação para contratar produção de 100 hectares de sorgo para distribuir", afirmou.

Fábio Faria recebe projeto de construção da Barragem Poço de Varas, no Alto Oeste.



O Prefeito de Coronel João Pessoa, Francisco Alves da Costa (Pachica), e o Ex-prefeito de São Miguel, Galeno Torquato, apresentaram nesta quarta-feira (17) ao Deputado Federal, Fábio Faria (PSD-RN), o relatório geral da Barragem Poço de Varas, que será construída em Coronel João Pessoa e vai beneficiar toda a região do Alto Oeste. 

O projeto executivo e o levantamento cadastral para a realização da obra foram viabilizados por emenda individual do deputado Fábio Faria para o DNOCS-Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, no valor de R$ 250 mil, ao Orçamento Geral da União de 2011.

"Tenho insistido na construção da Barragem Poço de Varas, inclusive indiquei emenda de bancada em 2008 e 2010 para a obra no valor de R$ 20 milhões, mas não conseguimos liberar os recursos. Destinamos a emenda individual em 2011 para a realização do projeto técnico pelo DNOCS e agora, com esse estudo concluído, temos grande expectativa que a obra seja viabilizada rapidamente, pela importância do reservatório para a região do Alto Oeste e o compromisso do órgão com esse tipo de investimento", avalia o Segundo Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, Fábio Faria.

A Barragem Poço de Varas barrará o Riacho Encanto, que fica a quatro quilômetros de Coronel João Pessoa, e vai contar com uma capacidade de armazenamento de 25 milhões de metros cúbicos. O reservatório será o maior do Alto Oeste e beneficiará diretamente, também, os municípios de São Miguel, Encanto, Luís Gomes, Venha Ver, Riacho de Santana e Água Nova.

"Esta é uma reivindicação de mais de 70 anos do nosso povo e temos tido o apoio firme do deputado Fábio Faria desde que ele assumiu o primeiro mandato como deputado federal", relata o Prefeito de Coronel João Pessoa, Pachica. 

O Ex-prefeito de São Miguel, Galeno Torquato, completa: "Nossa região é das que mais sofre com a falta de água nos períodos de seca como esta que enfrentamos há pelo menos um ano. A barragem Poço de Varas vai nos ajudar muito, tanto no abastecimento às moradias quanto na irrigação da agricultura e no manejo da pecuária".

Fábio Faria recebe nove prefeitos para discutir situação da seca no RN.


O deputado federal Fábio Faria (PSD) recebeu, no gabinete da Segunda Vice-Presidência, em Brasília, nove prefeitos do Rio Grande do Norte que buscam ações e recursos para o enfrentamento à situação de calamidade vivida na região do semiárido do Estado. 

Participaram do encontro os prefeitos de Montanhas, Algacir Januário (PSD); Florânia, Júnior de Janúncio (PSD); José da Penha, Antônio Dólar (PMN); São Vicente, Joci (PMDB); Tenente Laurentino, Titico (PMDB); Coronel João Pessoa, Pachica (PP); Lucrécia, Walter (PSB); Upanema, Luís Jairo (PR); Jaçanã, Esdras (DEM); além do ex-prefeito de São Miguel, Galeno Torquato. 

"Diariamente, estamos discutindo com os prefeitos ações que possam minimizar o sofrimento do povo que vive esta que é a maior seca dos últimos 50 anos. Já aprovamos emenda que apresentei ampliando o volume de milho adquirido pela Conab para 550 mil toneladas, com o propósito de atender os pequenos produtores. E também estamos indicando emendas à uma nova Medida Provisória que deve ser votada esta semana em Plenário da Câmara com vistas ao fortalecimento das ações governamentais para a convivência com a seca", disse Fábio Faria.

O deputado lembrou que participou no último sábado (13) da abertura da 16ª. Caprifeira de São Paulo do Potengi, no Rio Grande do Norte, e aproveitou para conversar com pequenos e grandes criadores de ovinos e caprinos sobre os efeitos da estiagem na pecuária potiguar. 

"A situação é crítica inclusive na caprinocultura, onde os animais são mais rústicos, adaptados ao clima semiárido e à pouca oferta de pasto. Todos os pecuaristas reclamam da falta de ajuda por parte do governo estadual, principalmente, que tem se limitado a repassar os recursos destinados pela União", completou.