
As informações foram obtidas a partir das gravações das caixas-pretas do veículo, divulgadas pela Justiça da comunidade autônoma da Galícia nesta terça-feira. De acordo com os registros, o trem trafegava a 192 km/h e, segundos antes do acidente, um freio foi ativado e diminuiu a velocidade para 153 km/h.
A partir das gravações, a polícia pôde verificar que Francisco José Garzón Amo conversava com funcionários da Renfe, empresa estatal que controla o serviço na Espanha. Minutos antes de descarrilar, ele recebeu uma ligação de um controlador indicando o caminho que deveria seguir para chegar a Ferrol, destino final do trem.
Durante a chamada, era possível ouvir o barulho de papel, como se o maquinista consultasse um mapa ou outro documento similar. Em seguida, a gravação é interrompida pelo ruído provocado pelo descarrilamento. A informação sobre a velocidade coincide com a revelada por fontes da investigação na última quinta (25).