O convênio teve início em 2005, mas só começou a funcionar na prática
 no ano seguinte. De lá para cá, além de novas tecnologias sociais de 
acesso a água, o Programa Nacional de Apoio a Captação de Água da Chuva e
 Outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água (Programa Cisternas) foi 
regulamentado e reconhecido pelo Governo Federal como tecnologia social,
 principalmente para quem convive no semiárido. A Lei, 12.873, foi 
aprovada no Congresso e publicada no Diário Oficial em outubro do ano 
passado.Para a coordenadora do Programa Cisternas no Ceará o reconhecimento fortaleceu ainda mais a posição do Estado no plano nacional. O MDS divulgou recentemente a entrega de 7.900 cisternas no Ceará, no mês de abril. Desde 2011, 142,9 mil unidades foram implantadas no Semiárido cearense para apoiar as famílias de baixa renda ao acesso à água mesmo em períodos de estiagem. Desse total 117.936 já estão sendo utilizadas por comunidades de todo o Estado. Outras 64.900 estão sendo entregue e mais 33.400 em execução. Esses números correspondem a uma média de 263 cisternas instaladas por dia.
Na avaliação de Neyara Lage o segredo do sucesso do programa está na articulação encabeçada pelo secretário estadual do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins e sua equipe, em conjunto com os demais participantes, principalmente as 21 organizações não governamentais cadastradas para dar assistência na instalação das cisternas. Mas esse processo começa com a articulação das comunidades através da criação de Conselhos. Neles, participam representantes da SDA, Emater, dos sindicatos, sociedade civil organizada e da Igreja.