segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Galeno Torquato disse que seu agrupamento político está unido e elegerá o sucessor em São Miguel

Enquanto Alcymar Monteiro cantava e encantava a nação forrozeira, na segunda noite de FINECAP em Pau dos Ferros, sexta-feira (02), este blogueiro estava proseando com o prefeito de São Miguel, Galeno Torquato, lá em riba dos camarotes do evento festivo.

Entre um leriado e outro, análises daqui, dali e de acolá acerca das eleições municipais que se avizinham, eu, como todo bom perguntador, indaguei-lhe sobre quem o seu agrupamento político apoiará no pleito vindouro na Serra do Camará.
O chefe do executivo micaelense, escorregadio igual a piau sabão, disse que só falará sobre política e, por sua vez, sucessão, no momento apropriado para isso, deixando a leitura nas entrelinhas que o fato deverá acontecer, apenas, a partir do mês de abril de 2012 ou, no "mais tardar", em junho, como gosta de dizer um amigo meu.

“O momento, agora, é de muito trabalho. Todas as nossas forças e energias estão concentradas, exclusivamente, na condução do processo administrativo. Até porque nosso mandato termina em dezembro de 2012. Portanto, há 16 meses. Logo, qualquer ação nossa que fuja a essa regra, poderá ter reflexos negativos na conclusão desse projeto que, segundo dados estatísticos que possuímos, são bastante positivos e avaliam, satisfatoriamente, nossa gestão”, destacou Galeno.

Tentando espremer o prefeito, da mesma forma como se faz com carnegão, perguntei-lhe se o nome a ser ungido será Nirinha Fernandes ou Dario Vieira, como potenciais candidatos da ala situacionista, Galeno, numa resposta curta que só coice de bacurim, disse que, diferentemente do que estão propagando nos muros e intramuros, seu grupo político está unido e elegerá o sucessor.

“Em São Miguel, como em todos os municípios do País, o que existe muito é oba-oba e jogo de especulação sobre candidaturas precoces. Mas, independentemente de quem seja o nome escolhido em convenção - digo isso com humildade - o certo mesmo é que nosso grupo político partirá unido nas eleições e a venceremos”, enfatizou o prefeito Galeno Torquato.

FONTE: BLOGO DO CAPOTE

Garibaldi confirma participação no encontro do PMDB em Pau dos Ferros, mas decarta sinalização de apoio a Nilton Figueiredo

O Ministro da Previdência, Garibaldi Filho, esteve ontem (sábado) em pau dos Ferros.


Acompanhado do filho deputado Walter Alves, Garibaldi participou, como palestrante, da sessão solene na Câmara municipal promovida pela Loja Maçônica 13 de Setembro em comemoração aos 155 anos de emancipação política de Pau dos Ferros.

Garibaldi falou sobre os avanços e os desafios da Previdência Social.

Sobre política, o Ministro/Senador conversou com o blogueiro Mazinho Capote após o evento e, descartou que a sua vinda à nossa cidade no próximo dia 17 de Setembro (quando ocorrerá o encontro regional do PMDB) esteja relacionada a uma possível sinalização de apoio a algum candidato no pleito municipal.

Ao Blog do Capote ele disse: “Participarei do Encontro do PMDB porque é um ato político regional do meu partido. O evento não tem nada a ver com lançamento de candidaturas. Se tentarem fazer isso, simplesmente estarão me traindo. Porque o combinado é que esse tipo de assunto não vai ser inserido na pauta”, disse Garibaldi Filho, acrescentando que a legenda vem realizando reuniões semelhantes em diversos municípios potiguares.

Dessa forma, Garibaldi Filho demonstrou claramente que não permitirá que a sua participação no 'encontro dos bacuraus' seja utilizada por alguns 'espertinhos'...

Para camuflar junto a opinião pública um possível apoio dele ao nome do ex-prefeito, Nilton Figueiredo em 2012, nome defendido abertamente para as próximas eleições no partido em âmbito local pelo deputado estadual, Gustavo Fernandes.

Pelo visto, a atitude desesperada e patrocinada por parte dos asseclas do ex-prefeito de tentar ligar a vinda de Garibaldi a um possível apoio a Nilton no próximo ano...

Foi desmascarada antes mesmo de ser colocada em prática e o que é pior... Pelo próprio Garibaldi.

Pau dos Ferros: 155 anos de histórias e conquistas

Em 23 de agosto de 1856, na sessão da Assembléia Legislativa Provincial em Natal, o deputado provincial, o Sr. Benvenuto Fialho, apresentou um projeto que criava a Vila de Pau dos Ferros.


A lei nº 344 foi sancionada e elevou à categoria de vila a povoação de Pau dos Ferros e fixou um limite de 1.700 km2, com o nome de Pau dos Ferros.

Nascia assim a Vila de Pau dos Ferros, no dia 04 de setembro de 1856.

Primeiros acontecimentos:

No mês de janeiro, no dia 19 do ano de 1857, a vila ganhou seu primeiro presidente, a saber: o Sr. Manoel Silvestre Ferreira. No ano de 1859, foi criada uma feira semanal, na vila, para assim ativar o comércio local. Em 1861, no dia 03 de julho, foi instalada uma agência dos correios.

Nos primeiros anos do século vinte a vila ganhou o telégrafo nacional, que foi instalado em 08 de janeiro de
1908, ficando a cargo como chefe da estação o seu primeiro telegrafista, o Sr. Elias Fernandes.

A primeira escola da vila: Escola Joaquim Correia, em homenagem ao idealista que lutou por esta idéia, e que finalmente, conseguiu no dia 25 de janeiro de 1911, data de sua fundação.

Na gestão do Governador do Rio Grande do Norte; o Sr. José Augusto Bezerra de Medeiros, no dia 02 de dezembro de 1924, a lei nº 593, eleva a vila de Pau dos Ferros à categoria de cidade.

Depois de cinco anos de emancipação da vila para cidade, foi escolhido como primeiro prefeito em 1929 até 1930, o Sr. Francisco Dantas de Araújo. Sua primeira obra foi a construção do prédio da Prefeitura Municipal, onde hoje está localizada, na avenida Getúlio Vargas.

No dia 04 de setembro de 1956, a cidade completou 100 anos de emancipação política e o monumento do obelisco foi entregue à população.

A origem do nome:

A origem do topônimo Pau dos Ferros assim é explicada por Luís da Câmara Cascudo, com apoio na tradição oral sertaneja:

Os vaqueiros que transitavam pela zona e tinham por hábito repousar à sombra das frondosas oiticicas, que se erguiam à beira de pequena lagoa, gravavam no tronco de uma delas, com ferro em brasa, as marcas das respectivas fazendas, a fim de torná-las conhecidas, facilitando assim a identificação das reses tresmalhadas. A árvore ficou conhecida como Pau dos Ferros, nome que se estendeu à fazenda e, posteriormente, à freguesia e ao Município. O "pau-dosferros", comum a várias zonas pastoris, - acentua aquele escritor - constitui uma das mais curiosas instituições solidaristas do Nordeste.

Parabens Pau dos Ferros pelos 155 anos de emancipação política.

FONTE: ANOTICIA PASSADO A LIMPO