sexta-feira, 17 de julho de 2009

Governadorável João Maia escuta moradores da zona Norte sobre qualidade da Saúde

O deputado-governadorável João Maia nem foi à festa da Fecomércio, nem ao aniversário de
Agnelo Alves.

Ele foi à zona Norte de Natal, com o discurso sobre saúde pública que levou à zona Sul na semana passada.
Dando seqüência às discussões do Partido da República (PR), ele reuniu lideranças comunitárias e moradores do Parque dos Coqueiros, Nova República, Santarém, José Sarney, Soledade, São Gonçalo, Santa Catarina, Redinha, Colinas do Potengi, Bom Pastor, Jardim Progresso, Aliança, Nova Natal, África....
Em vez de começar discursando, o deputado quis ouvir o que queria dizer a população sobre saúde.
A superlotação do Hospital Walfredo Gurgel foi a maior reclamação da noite.
“Os prefeitos do interior preferem comprar ambulância pra mandar gente pro Walfredo Gurgel, do que investirem nos seus hospitais”, reclamou Francisco Constantino, do Conselho Comunitário do Nova República..
“Invadiram o terreno onde seria construído um Posto de Saúde.
Das centenas de cirurgias que conseguimos, nenhuma foi em Natal, todas pelo interior. Teve um cidadão com trombose facial que foi abandonado na porta de um hospital.
Eu tive que trazer uma senhora pra dar a luz ao seu filho, de táxi, porque chamamos a Samu e passou uma hora e não chegou..
Essa é a realidade da nossa comunidade”, reclamou um morador do Jardim Progresso.
Para o deputado-governadorável, uma das soluções estaria na criação de uma Rede de Hospitais Regionais em vários pontos do Rio
Grande do Norte, com equipamentos de ponta.
“Não é um mistério e você sabe o que fazer pra o paciente só vir pra Natal numa situação difícil.
A questão é de destinação de recursos e condições de trabalho, para que os hospitais recebam equipamentos e contratem profissionais.
Isso dá pra fazer, e com 10 hospitais regionais, desafoga a rede.
Outro ponto seria a construção de um hospital na zona Norte de Natal.
Quando o Walfredo foi feito, há 30 anos, Natal tinha apenas 200 mil habitantes.
O Walfredo não dá conta.
Não é só o interior que enche o Walfredo. É uma questão matemática”, explicou o deputado.

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