quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Altos e baixos


Em meio aos escândalos que envolvem o Congresso Nacional e, claro, o Palácio do Planalto, esta semana o Rio Grande do Norte, ao ser contemplado com a instalação de mais sete unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), nos faz - ainda que de forma acanhada - concordar que o Governo Lula, apesar de enrolado com a campanha para manter o senador José Sarney (PMDB) na presidência da Casa, nos envergonhando, tem proporcionado ações no campo administrativo que merecem o nosso aplauso.
Quando Lula assumiu o comando do país, em 2003, aqui existiam apenas duas unidades de escolas técnicas federais.
Quatro anos se passaram, o presidente foi reeleito e, a um ano e meio de se despedir da cadeira, tenta deixar a área da Educação bem encaminhada na região Nordeste para seu sucessor.
Em Ipanguaçu, onde inaugurou simultaneamente, através de videoconferência, essas unidades que estão instaladas em municípios de diferentes regiões do estado (Apodi, Pau dos Ferros, Macau, Caicó, Santa Cruz, João Câmara e Ipanguaçu), Lula, que vez por outra lança desafios aos seus adversários, manteve o padrão dos seus discursos: “Peguem o mapa e vejam qual foi o presidente que mais investiu em educação”.
Para não perder o costume, aproveitou e remeteu sua crítica ao governo anterior.
“Tem gente que chegou na Presidência da República muito letrado, mas tão letrado que esqueceu que esse país tem uma maioria de gente pobre que nunca chegou à universidade”.
O recado, claro, foi para o ex-presidente Fernando Henrique Caradoso (PSDB).
Enquanto Lula estiver preocupado em fazer comparações neste âmbito, ótimo!
Tirando a briga de ego que enche os nossos ouvidos com trocadilhos e considerações que em nada contribuem para o nosso desenvolvimento, as provocações da oposição tem sido revertidas em ações positivas para a sociedade e, neste rol, o RN está ganhando a sua fatia.
Ainda estão previstas mais três unidades do IFRN: em Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.
“Da Proclamação da República em 1889, já faz 120 anos.
De lá pra cá, a gente vem elegendo presidente atrás da presidente e só tivemos 140 escolas técnicas.
Nós, em oito anos, construímos 214.
Faço questão de dizer, que é pra provocar aqueles que não gostam de mim.
” Sendo assim, a provocação é válida.

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