Na 
terça-feira (21), dirigentes do  Sindicato 
dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar de Messias 
Targino  e 
do Fórum da Agricultura  Familiar   participaram em  Natal, do Grito da Seca no 
Rio Grande do Norte, uma atividade que  mobilizou cerca de 5 mil agricultores e 
agricultoras familiares de várias regiões do estado.
 “Muita 
conversa e pouca definição”. Foi com essa frase que representantes do Movimento 
dos Trabalhadores Sem Terra (MST) definiram a reunião que durou quase três horas 
entre a governadora Rosalba Ciarlini, secretários do Estado e representantes dos 
manifestantes que ocuparam a frente da Governadoria durante todo o dia de ontem. 
Após a conversa, ficou definida uma comissão que vai se reunir mensalmente para 
discutir os assuntos postos em pauta pelos trabalhadores rurais. Além disso, o 
Governo do Estado prometeu que, até o fim deste ano, vai inaugurar a Central de 
Comercialização da Agricultura Familiar, em Natal.
O 
encontro foi realizado no auditório da Governadoria e contou com a participação 
do MST, Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura 
Familiar (Fetraf),  Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado 
(Fetarn),   Articulação Semiárido Potiguar (Asa Potiguar), Central Única dos 
Trabalhadores (CUT), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Instituto 
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Os 
manisfestantes que realizam o Grito da Seca”, pela manhã, queriam respostas mais 
práticas e com definições objetivas. A Central de Comercialização da Agricultura 
Familiar – que chegou a ser inaugurada pela então governadora Wilma de Faria, 
mas nunca foi utilizada –  foi colocada em pauta. Segundo o Governo do Estado, o 
local não foi inaugurado porque havia um impasse na Caixa Econômica Federal. 
“Havia a informação de que a Prefeitura do Natal, por conta das obras da Copa, 
precisaria daquele espaço onde está a Central”, explicou a governadora. “Mas 
isso foi descartado e, em 180 dias, vamos inaugurar”, completou.

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