Até onde vai a discussão em torno da eleição da
mesa diretora da Assembleia Legislativa, que só acontecerá em fevereiro?
O atual presidente Ricardo Motta continua
candidatíssimo à reeleição e aposta no apoio de seus pares para vencer a
disputa.
Porém, o porém é que o governador eleito
Robinson Faria tem torcido o nariz para o projeto de Ricardo.
O clima entre os dois pesou na campanha.
Aliás, entre os 3: Robinson, Ricardo e o
vice-governador eleito Fábio Dantas.
Enquanto Ricardo Motta se movimenta para um
lado, o grupo de Robinson se movimenta para o outro.
Robinson tem dito que vai interferir “o mínimo”
na sucessão da mesa diretora da AL.
Deixará a cargo de sua bancada.
Ele já tem bancada. Aliás, ele já tem
maioria.
Quem disputaria a presidência com
Ricardo?
O seu atual vice, Gustavo Carvalho, que tem a
simpatia do novo governador?
Ou o segundo deputado mais votado, mas ainda em
primeiro mandato, Galeno Torquato?
O deputado eleito e ex-presidente da Casa,
Álvaro Dias?
Ninguém melhor do que Robinson Faria para
avaliar o que será melhor para o seu governo.
Ele sabe muito bem a importância da Assembleia
unida, e o transtorno que poderá ter seu governo se tiver uma Assembleia
rachada.
Robinson, presidente durante 8 anos, sabe
melhor do que ninguém o que terá que fazer na AL para ter um governo em
paz.
E se o caminho for se unir a Ricardo Motta,
será isso o que ele vai fazer.
Basta que, para isso, feche um pouco os ouvidos
aos cochichos dos que estão chegando e sabem pouco sobre o legislative
estadual.
Robinson, melhor do que ninguém, sabe o que tem
que fazer para ter um legislativo parceiro.
E parceria não se faz com divisão.
Portanto, pelo andar da carruagem, ou o
governador eleito passará a simpatizar com a reeleição de Motta, ou vai jogar
dadinhos para puxar o número do gabinete de um deputado que poderá agregar
gregos, troinao, verdes e vermelhas.
Mas, por enquanto, o governador eleito não fala
nem em formação de bancada, quanto mais em mesa diretora.
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