
Fotos: Gabriela Duarte
Fizemos restrições em todo o estado a visitas dos familiares”, afirma.
Fizemos restrições em todo o estado a visitas dos familiares”, afirma.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte publicou no último sábado (16) uma portaria restringindo as visitas de familiares dos presos nas delegacias do Estado. 
Na manhã desta quarta-feira (19), o delegado geral da Polícia Civil, Elias Nobre, explicou como as visitas vão funcionar em entrevista ao Jornal 96, da 96FM.
“As visitas agora serão monitoradas. Na verdade, só estamos disciplinando a ação que trazia riscos aos policiais e visitantes pela forma desorganizada. 
Fizemos restrições em todo o estado a visitas dos familiares”, afirma. Na portaria, Elias Nobre deixou a escolha de dias, horários e lugar a critério do delegado. 
“A visita fica a critério do delegado, mas terá que ser feita em no máximo uma hora. 
Ele é que define os detalhes de como vai acontecer, mas não haverá visitas íntimas, nem visita de menores e tudo será acompanhado por um policial armado”, detalha. 
A portaria não inclui as delegacias de plantão, pela falta de estrutura e trabalho continuo com a população. 
“As delegacias de plantão não são contempladas porque os presos estão em situação mais do que precária e não tem condições de receber as visitas”, conta Elias Nobre.
A população carcerária do Rio Grande do Norte também foi questionada. 
Atualmente existem 1.700 presos nas delegacias do Estado – número equivalente a 3 Alcaçuz - superlotando as celas. 
“Cada cela tem 12 metros quadrados e capacidade de receber 4 presos, mas hoje temos 30 pessoas”, frisa.
O delegado contou que os presos - por causa da superlotação - estão fazendo as necessidades dentro de garrafas peti.
 “Nas celas tem apenas um vaso sanitário para trinta pessoas”, denuncia. 
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