Nem somente os telhados de imóveis construídos há mais de duas ou três décadas sofrem danos em épocas de chuvas intensas. Por exemplo, a cobertura por telhas inadequadas à inclinação da estrutura do telhado fatalmente motivará a ocorrência de goteiras, independente se a construção é nova ou antiga; ventos fortes podem destelhar ou interferir no correto posicionamento das telhas, seja qual for a idade do imóvel.
As causas de goteiras e infiltrações são inúmeras, mas quando a solução tem alguma complexidade, o problema é único: a impossibilidade de executar um reparo pleno em épocas de chuvas, principalmente porque o telhado fica úmido e escorregadio, oferecendo grande risco a quem se aventura caminhar sobre ele. A solução vem na forma de soluções emergenciais, que devem ser adotadas ao primeiro sinal de pinga-pinga.
Primeiro passo: identificar profissionais sérios e competentes para executar o serviço. No caso de não haver indicação de parentes ou amigos, é de bom tamanho solicitar ao pretenso contratado, no mínimo, três endereços e telefones de clientes recentes que utilizaram o serviço.
Ao solicitar referências, não se contente com números de telefones celulares, para evitar o “golpe do telhado”, em aplicação nos bairros de São Paulo onde ainda há várias construções antigas, como Ipiranga, Vila Madalena, Higienópolis e Perdizes. Os golpistas tocam a campainha, argumentam que observaram telhas soltas ou quebradas, e a partir de então desenvolvem uma farsa que leva o proprietário ao pagamento do sinal de um serviço que jamais será executado.
Segundo passo: solicitar o orçamento especificando qual é o problema e qual a solução a aplicar. Dois dias sem a ocorrência de chuvas não é tempo suficiente para permitir o início do trabalho, mas possibilita ao profissional, senão uma análise aprofundada, ao menos indicar qual a solução emergencial para minimizar o problema, até que passe a temporada das chuvas.
Na verdade, as ocorrências graves podem ser percebidas a partir do interior dos imóveis, pela observação do teto. Ao observá-lo, o bom profissional saberá se o teto está “selado” (encurvado), situação que, sendo de média ou grande proporção, obrigará a substituição de todo ou parte do madeiramento. Em casos como este, o aproveitamento de telhas será mínimo.
Nem sempre um grande volume de água escorrendo do teto significa que o telhado precisará ser substituído. Ocorrências como deslizamento de telhas e calhas entupidas, de fácil solução, podem provocar infiltrações tão importantes quanto outras, de maior complexidade.
Terceiro passo: sendo o problema de grande complexidade, impossível de sanar durante o período das chuvas, esclareça junto ao profissional a possibilidade de uma solução provisória. Importante: tenha em mente que com o telhado não se brinca. Se houver chance de solução provisória, esta deve ser adotada somente até cessar a ocorrência intermitente de chuvas. Se não houver tal possibilidade, confine os móveis em uma dependência onde não haja goteiras, ou recolha-os a um guarda-móveis, faça as malas e mude-se para um hotel.
Lembre-se: o provisório não pode ser estendido até a próxima temporada de chuvas, porque chegando a esse estágio o problema agravará, aumentando significativamente os riscos e os gastos.
Genericamente, os profissionais da área e os seguros residenciais entendem e praticam como providência emergencial colocar uma lona ou similar sobre o telhado. É quase uma “gambiarra”, mas preferível a não adotar providência alguma.
O seguro residencial básico gira em torno de R$ 260 a R$ 300 reais. Em situação emergencial dá direito somente à colocação da lona ou similar. Outros tipos de seguro, bem mais caros (podem chegar a R$ 1.600), cobrem toda e qualquer ocorrência, incluindo material e mão de obra.
Quarto passo: como segurança para ambas as partes, faça um contrato, simples e objetivo, com o profissional ou a empresa que executará a obra. O contrato deve identificar o profissional ou a empresa e seu responsável e relacionar: problemas; soluções; tipo dos materiais a utilizar; prazo de execução, forma de pagamento e períodos de desembolso. Tais períodos devem ser vinculados, inclusive, à execução das etapas.
Recomendável: solicitar ao responsável pela obra, previamente ao início, que fotografe (até mesmo utilizando o celular) todos os pontos de intervenção. Esta providência deve continuar à medida dos avanços do trabalho, até a conclusão. Porque subir no telhado não é para “leigos”, nada mais justo você saber exatamente o que foi executado.
Precauções
Não acione interruptores se a água está escorrendo por tomadas ou lustres, situação que apresenta grande risco, porque pode provocar curto circuito em toda a rede elétrica do imóvel. Este tipo de ocorrência exige prevenção imediata. Desligue a chave geral e chame o eletricista para isolar pontos de risco, até o problema ser solucionado.
Não suba no telhado, julgando que uma “simples” substituição de telhas resolverá o problema. Substituir em telhados não é nada simples para quem não tem prática de caminhar sobre telhados, o que é ainda mais perigoso quando as telhas estão molhadas. Esta tarefa é para profissionais experientes.
Providencie vistorias periódicas para o telhado. Remover ferrugem, folhas, lodo e consertar eventuais buracos nas calhas, bem como substituir telhas comprometidas não tem grande custo, quando o problema (infiltrações) causado por tais ocorrências ainda não se manifestou.
As causas de goteiras e infiltrações são inúmeras, mas quando a solução tem alguma complexidade, o problema é único: a impossibilidade de executar um reparo pleno em épocas de chuvas, principalmente porque o telhado fica úmido e escorregadio, oferecendo grande risco a quem se aventura caminhar sobre ele. A solução vem na forma de soluções emergenciais, que devem ser adotadas ao primeiro sinal de pinga-pinga.
Primeiro passo: identificar profissionais sérios e competentes para executar o serviço. No caso de não haver indicação de parentes ou amigos, é de bom tamanho solicitar ao pretenso contratado, no mínimo, três endereços e telefones de clientes recentes que utilizaram o serviço.
Ao solicitar referências, não se contente com números de telefones celulares, para evitar o “golpe do telhado”, em aplicação nos bairros de São Paulo onde ainda há várias construções antigas, como Ipiranga, Vila Madalena, Higienópolis e Perdizes. Os golpistas tocam a campainha, argumentam que observaram telhas soltas ou quebradas, e a partir de então desenvolvem uma farsa que leva o proprietário ao pagamento do sinal de um serviço que jamais será executado.
Segundo passo: solicitar o orçamento especificando qual é o problema e qual a solução a aplicar. Dois dias sem a ocorrência de chuvas não é tempo suficiente para permitir o início do trabalho, mas possibilita ao profissional, senão uma análise aprofundada, ao menos indicar qual a solução emergencial para minimizar o problema, até que passe a temporada das chuvas.
Na verdade, as ocorrências graves podem ser percebidas a partir do interior dos imóveis, pela observação do teto. Ao observá-lo, o bom profissional saberá se o teto está “selado” (encurvado), situação que, sendo de média ou grande proporção, obrigará a substituição de todo ou parte do madeiramento. Em casos como este, o aproveitamento de telhas será mínimo.
Nem sempre um grande volume de água escorrendo do teto significa que o telhado precisará ser substituído. Ocorrências como deslizamento de telhas e calhas entupidas, de fácil solução, podem provocar infiltrações tão importantes quanto outras, de maior complexidade.
Terceiro passo: sendo o problema de grande complexidade, impossível de sanar durante o período das chuvas, esclareça junto ao profissional a possibilidade de uma solução provisória. Importante: tenha em mente que com o telhado não se brinca. Se houver chance de solução provisória, esta deve ser adotada somente até cessar a ocorrência intermitente de chuvas. Se não houver tal possibilidade, confine os móveis em uma dependência onde não haja goteiras, ou recolha-os a um guarda-móveis, faça as malas e mude-se para um hotel.
Lembre-se: o provisório não pode ser estendido até a próxima temporada de chuvas, porque chegando a esse estágio o problema agravará, aumentando significativamente os riscos e os gastos.
Genericamente, os profissionais da área e os seguros residenciais entendem e praticam como providência emergencial colocar uma lona ou similar sobre o telhado. É quase uma “gambiarra”, mas preferível a não adotar providência alguma.
O seguro residencial básico gira em torno de R$ 260 a R$ 300 reais. Em situação emergencial dá direito somente à colocação da lona ou similar. Outros tipos de seguro, bem mais caros (podem chegar a R$ 1.600), cobrem toda e qualquer ocorrência, incluindo material e mão de obra.
Quarto passo: como segurança para ambas as partes, faça um contrato, simples e objetivo, com o profissional ou a empresa que executará a obra. O contrato deve identificar o profissional ou a empresa e seu responsável e relacionar: problemas; soluções; tipo dos materiais a utilizar; prazo de execução, forma de pagamento e períodos de desembolso. Tais períodos devem ser vinculados, inclusive, à execução das etapas.
Recomendável: solicitar ao responsável pela obra, previamente ao início, que fotografe (até mesmo utilizando o celular) todos os pontos de intervenção. Esta providência deve continuar à medida dos avanços do trabalho, até a conclusão. Porque subir no telhado não é para “leigos”, nada mais justo você saber exatamente o que foi executado.
Precauções
Não acione interruptores se a água está escorrendo por tomadas ou lustres, situação que apresenta grande risco, porque pode provocar curto circuito em toda a rede elétrica do imóvel. Este tipo de ocorrência exige prevenção imediata. Desligue a chave geral e chame o eletricista para isolar pontos de risco, até o problema ser solucionado.
Não suba no telhado, julgando que uma “simples” substituição de telhas resolverá o problema. Substituir em telhados não é nada simples para quem não tem prática de caminhar sobre telhados, o que é ainda mais perigoso quando as telhas estão molhadas. Esta tarefa é para profissionais experientes.
Providencie vistorias periódicas para o telhado. Remover ferrugem, folhas, lodo e consertar eventuais buracos nas calhas, bem como substituir telhas comprometidas não tem grande custo, quando o problema (infiltrações) causado por tais ocorrências ainda não se manifestou.
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