O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira que destinará R$ 505 
milhões à rede de unidades para tratamento de câncer do Sistema Único de
 Saúde (SUS). De acordo com o ministro Alexandre Padilha, nos próximos 
cinco anos devem ser adquiridos 80 aceleradores lineares, equipamentos 
usados para radioterapia, o que demandará R$ 180 milhões. Outros R$ 325 
milhões serão destinados à infraestrutura. 
As 
obras e os novos equipamentos devem ampliar tecnologicamente 48 unidades
 oncológicas que já oferecem radioterapia, além de criar mais 32 
serviços. O objetivo, de acordo com o ministro, é reduzir a desigualdade
 no acesso aos serviços de radioterapia, sobretudo nas regiões Norte e 
Nordeste e no interior do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste, de acordo 
com informações da Agência Brasil.
Atualmente, 135 dos 269 
hospitais habilitados em alta complexidade em oncologia no SUS oferecem 
serviços de radioterapia. Há ainda 13 serviços fora de hospitais. Ao 
todo, a rede pública responde por 75% de todos os serviços no país 
voltados para essa área.
Ainda segundo a Agência Brasil, 
apenas este ano, foram identificados 260 mil casos de câncer em 
mulheres, dos quais 27% são de mama e de colo do útero. O combate a 
esses dois tipos de câncer é considerado prioridade pela pasta.
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