Dentre os ditados que 
ouvimos no ambiente de trabalho, um dos mais conhecidos é: manda quem pode, 
obedece quem tem juízo!
Segundo os especialistas na 
área, para que uma repartição pública possa funcionar adequadamente, 
primeiramente, deve ser estabelecido seu sistema de responsabilidades, ou seja, 
deverão ser definidas as atividades que cada um dos funcionários realizará 
dentro do cargo que ocupa. Porém, além disso, também é imprescindível que seja 
estabelecido seu sistema de autoridade, ou seja, a quem os funcionários deverão 
prestar contas em relação às atividades que realizarão.Logicamente, em nosso ambiente de trabalho, devemos ter juízo e obedecer aos nossos chefes. Porém, na prática, será muito difícil termos "juízo" quando não sabemos realmente a quem deveremos obedecer.
Fazendo um paralelo dessa linha 
de raciocínio com a atual situação vivenciada nos corredores da Prefeitura de 
Pau dos Ferros, observamos que na maioria dos casos de insatisfações com o 
Prefeito, Fabrício Torquato (relatados nos bastidores por funcionários 
remanescentes da gestão anterior) a difícil adaptação ao estilo arrojado do novo 
gestor seria a causa principal das "pequenas" divergências no seio 
governista.
Acontece que enquanto alguns 
estranham as ações enérgicas da atual administração, mas silenciam para evitar 
maiores retaliações, outros (como a Ex-secretária Emília Suzana) resolvem "bater 
de frente" com as regras da nova "cartilha de obediência" apresentada, então, o 
resultado será sempre similar ao que aconteceu na tarde de ontem: Demissão 
Sumária.
Mas, até onde vão os limites 
do "Poder de 
Mandar" (Do Prefeito) e o "Dever de Obedecer" (Dos 
Subordinados)?
Esses questionamentos devem ser 
refletidos rapidamente pelos integrantes do grupo governista, caso contrário, o 
que inicialmente é propagado apenas como "ajustes na equipe de trabalho", 
posteriormente, poderá gerar várias motivações para 
rompimentos.
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